quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Casa velha

Da série "meus-caderninhos-velhos-those-were-the-days". Não chega a amarrar o sapato dos desenhos do Diego, mas vale igual.

Estranho encontrar uma folha amarelada do tempo que parece que não existiu a não ser por foto.
A memória é uma ilusão desbotada.
A foto é o registro de uma fábula que de fato aconteceu.
Depois ainda abrem-se os cadernos da vida e se descobrem números, nomes, frases cotidianas, poesia diminuta.
Há muita imagem na palavra. Há muito passado em página barata.

3 comentários:

  1. Nossa, achei muito legal... ampliei o desenho, cada detalhe, realmente é um momento gravado. Esses cadernos valem ouro. Posta mais páginas dele.
    E outra, vou copiar a última frase na cara dura! Perfeita!
    Abração

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  2. Que bacana! Pô, o engraçado é que este findi assisti um filme chamado "Um olhar do paraíso", e pensei muito sobre aqueles lances de finitude e coisas definitivas. Pensei em escrever algo sobre fotografias. Como tu falaste:
    "A foto é o registro de uma fábula que de fato aconteceu."
    Eu continuaria dizendo que "a foto é aquele momento único que não volta mais."
    Parece meio bobo, mas quando peguei algumas fotos pra rever, vi que é bem isso aí.

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  3. Hum, interessante, mesmo.
    Nem vamos tocar no assunto "finitude do PS", né? Hehe.
    Crazy people.

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