As inscrições para o concurso Poemas nos Ônibus estão abertas e a metida aqui já levantou o dedo: "eu, eu!" É lógico que não sou nenhuma Florbela Espanca da vida, mas vale a tentativa. Inscrevi o poema que se segue. Será que vai colar?
Tráfego
Passam por mim
Os ipês da primavera que florescem no asfalto
Esquecem, por um momento,
Da cinza da fumaça
Das caras pálidas que trafegam pela rua
Do ronco ranzinza dos motores.
Eu, passageira,
Pouso meu olhar sobre os ipês
E esqueço do meu cenho cinza
Dos dias pálidos que trafegam pela minha vida
Do ronco ranzinza dos meus pensamentos.
E como tu assinou?? Tat Matz? Tatiana Matzen? Tatiana Matzenbacher?
ResponderExcluira primera vez que eu vi teu tati matz achei que era um nome japonés.. hahaha
ResponderExcluirHehehehe. Assinei Tatiana Matzenbacher, ué! Meu nome!
ResponderExcluirTá lindo!!! Se eu fosse jurado eu dava primeiro lugar!!! O que, no Concurso da Carris, deve equivaler a ser impresso nos novos T-9, com televisão, ar-condicionado e poltronas ajustáveis...
ResponderExcluirQuando teremos em POA o concurso "Poemas no Metrô"?
hoje mesmo eu vi um poema da Florbela Espanca no Ipiranga/PUC e pensei: "Gosto mais do Tati!" ;)
ResponderExcluirOi Poeta!
ResponderExcluirQue versos lindos! Que sensibilidade! Somente a natureza tem esse dom de nos livrar dos cinzas da vida. Parabéns!
Seu blog é lindo.
Quero ler seus outros poemas.
Beijos